DOUTORADO

sexta-feira, abril 5

Mandinho Chegou!! Valeu Procultura! Valeu Pelotas!


Mandinho Chegou!! Valeu Procultura! Valeu Pelotas!


Agora, sim. O Mandinho chegou. O CD – suporte físico – faz uma falta bárbara e minha ansiedade não cabia mais em mim. Com previsão para chegar na primeira quinzena de março, vi o disco somente hoje, dia 04 de abril.

Os atrasos no Mandinho não são nenhuma novidade. O projeto, assim como todos os demais contemplados no mesmo edital atrasaram quase um ano para receber os devidos repasses. Não seria diferente na última etapa – a da fabricação. Isso porque, com a fusão de duas grandes empresas fabricantes de CD gerou-se uma grande confusão e os discos a serem entregues em até 45 dias levaram praticamente três meses. Uma pequena amostra do momento da indústria fonográfica. Não conheço nenhum disco realizado entre 2011 e 2013 que não tenha sofrido atrasos de entrega. Sobretudo os independentes, esses pequenos empresários, produtores e artesãos da música que teimam em continuar produzindo. Tal foi o atraso, no caso do Mandinho, que deu tempo de desenvolver paralelamente um aplicativo Mobile – lançado antes mesmo do CD, de modo a não perder as reflexões sobre a Páscoa que aparecem no disco. Mas nada subsitui a materialidade do CD.

Nada substitui chegar em casa e ver caixas amontoadas com discos envoltos nos plásticos sem saber onde guardá-los em meu apartamento pequeno. A arte está maravilhosa! Estou absolutamente orgulhoso e comovido com o trabalho – modestia à parte e bem longe.  Mas tenho absoluta tranquilidade em elogiar, justamente porque não o fiz sozinho. Contém com o que há de melhor deste mundo em termos de recursos humanos. Não há como não ter fé nas pessoas depois de um trabalho como este, onde todo mundo se envolveu muito. Não nenhuma nota cantada ou tocada de forma displicente ou burocrática. Nenhum traço que não mereça um elogio.

            E não escrevo para me queixar do atraso, não. Na verdade estou comemorando os atrasos. Em meu caso específico, vários fatores de minha vida pessoal comemoraram os primeiros atrasos, as dinâmicas incontornáveis da vida, ganhos e perdas, lutas. Mandinho passou pela morte do meu irmão, pela maior greve das Federais nos últimos tempos, pela construção – ainda em processo – da nossa casa. Mandinho foi contaminado pela minha turnê pela Costa Rica. Se não tivesse atrasado, não teríamos a Costa Rica no disco! Não imagino o Mandinho sem a Costa Rica no disco. Se eu pudesse planejar este atraso, o teria feito com toda a certeza. Projeto antigo, Mandinho soube receber as influências musicais mais recentes. Pude contar histórias antigas do tempo de professor de educação infantil e cantar as criações mais recentes, feitas quase em estúdio. Pude exercitar parcerias de letra, música e arranjo com gente maravilhosa. O Mandinho é uma cópia fiel do meu momento de vida: meu estabelecimento definitivo em Pelotas, meu amadurecimento como pai, educador e músico, minha estréia como produtor. Minha teimosia. Sobretudo minha condição de cidadão do mundo, minha absoluta fé nesta humanidade que me cerca mais proximamente, ainda que a léguas de onde me encontro.

Gente boa demais por toda parte. Mandinho foi gravado em Pelotas, Porto Alegre, São Paulo e San José da Costa Rica, com gente de todas as partes do Brasil e da América Latina: no disco temos uruguaios, argentinos, costarricenses, paulistas, mineiros, fluminenses, matogrossenses, baianos, além da gauchada. Pessoas foram se incorporando ao trabalho e acreditando no projeto – que agora está se tornando um espetáculo com bonecos, com um grande lançamento previsto para o segundo semestre deste ano. É praticamente impossível agradecer nominalmente todos os colaboradores neste breve post.
           
Não é apenas no nome que o Mandinho é pelotense. Ele foi financiado pela cidadania de Pelotas. Todos os cidadãos da cidade deveriam ter seu nome inscrito nos agradecimentos do encarte do disco. Ainda que o disco, na ponta do lápis, tenha ultrapassado consideravelmente o valor financiado – por razões sobretudo estéticas – é certo que sem os aportes do PROCULTURA este trabalho sequer existiria. Que a logomarca do Procultura e da Prefeitura de Pelotas seja mais do que uma mera formalidade, mas tenha esta conotação de agradecimento a todos os cidadãos, um profundo agradecimento a esta cidade que abriga minha adultice e ao mesmo tempo minha infância. A você, que está lendo este texto, meu “Muito obrigado!”






 Alguns Mandinhos no sofá de casa.

sábado, março 23

Mandinho da Páscoa



A versão Aplicativo Mobile Mandinho 1.0 foi desenvolvida por Alexsandro Teixeira e já está disponível para iPhone (podendo ser baixado em iPads) e em breve para Android. Todas as canções receberam versão karaokê, além de maior interatividade de conteúdo. O trabalho tem distribuição física e virtual pela Tratore.

O disco Mandinho tem financiamento do Procultura – Programa de Apoio à Cultura da Prefeitura Municipal de Pelotas.



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PRESENTE DE PÁSCOA PARA AS CRIANÇAS: até o domingo 31 de março, a música Samba da Páscoa está disponível para download gratuito na página https://soundcloud.com/mandinho e no site www.mandinho.com.br (com versão karaokê)



Em Samba da Páscoa, canção composta na época em que Leandro era professor de Educação Infantil, a mensagem de paz e diversidade cultural é visitada com o ritmo brasileiro, lembrando que os portugueses chegaram ao Brasil justamente nesta época após a quaresma, “um mês e pouco após o carnaval”. A história é contada com o luxuoso piano de André Mehmari, com ares de Ary Barroso, em meio à percussão de escola de samba de Mimmo Ferreira e Edu Pacheco. Um verdadeiro samba-exaltação sobre o tema, desenvolvido como se fosse um enredo de passarela.



Confira a letra da faixa 2 de Mandinho:



SAMBA DA PÁSCOA (Leandro Maia) - BR-N40-12- 00002



Tem novidade que todo o ano se repete

Um mês e pouco após o carnaval

É coisa muito antiga, mas tem gente que esquece

O motivo desta data especial



O povo hebreu atravessou

A pé o antigo Egito sim senhor

Moisés com seu cajado especial

Movido a vento cruzou todo o litoral



Coelhinho da Páscoa, pra mim, o que trazes?

Só quero que o mundo faça as pazes

Coelhinho da Páscoa, o que trazes pra mim?

Só quero que essa briga tenha fim



É tempo de colher marcela

depois da plantação

No norte, primavera

Aqui não é mais verão



Dia do índio, Tiradentes, coisa e tal

Pindorama, paraíso, novidade tropical

Foi quando “Terra à vista” a Caravela de Cabral

Apelidou de Monte Pascoal



Na sexta-feira: peixe

Na quinta-feira: pão

No sábado: marmelo não é

Varinha de Condão



Na sexta-feira: peixe

Na quinta-feira: pão

Domingo tem churrasco

De carneiro no galpão



Coelhinho da Páscoa, pra mim, o que trazes?

Só quero que o mundo faça as pazes

Coelhinho da Páscoa, o que trazes pra mim?

Só quero que essa briga tenha fim



André Mehmari – piano

Edu Pacheco – repinique, caixa e tamborins

Mimmo Ferreira – surdo e tamborins

Leandro Maia – voz e violão


Solicitações de entrevista, fotos em alta resolução e mais informações com:

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Caroline da Silva

Carol Zatt Assessoria de Imprensa
carolinezatt@gmail.com
(51) 9737-7031
https://www.facebook.com/carol.zatt.7



segunda-feira, janeiro 7

Um ano da Morte do Centauro


Um ano da Morte do Centauro


I
Acordei cedo. Não porque quisera. Acordei de sobressalto. De pesadelo.

II
Acordei porque no sonho, um apartamento pegou fogo. No sonho eu estava falando com um jornalista bastante conhecido no RS, ao vivo, durante um festival de cinema. Era um condomínio, semelhante à minha casa em Pelotas e havia muita gente no estacionamento, sentados em cadeiras de praia para assistir às projeções de filmes do Concorrentes ao Festival de Gramado, daquele ano. Eu era um comentarista improvisado, como se o jornalista estivesse escolhido desesperadamente alguém do público para poder interagir. Mas eu estava tranqüilo e alegre com a tarefa, e ele parecia satisfeito. O ambiente não era dos melhores, um pouco confuso, começou a ficar difícil a conversa – que estava sendo transmitida pelo rádio. No folder havia seis filmes na primeira página. Deviam ter mais uns dez filmes para comentar. Uns dois brasileiros, sendo um deles gaúcho na mostra de longas.

III
A conversa vai ficando impossível devido ao ruído do público no intervalo dos filmes. Neste momento estamos comentado justamente o filme gaúcho. O jornalista se levanta e vai em direção ao público, um pouco como que buscando atenção e depoimento – mais a título de conseguir algum silêncio. Então, permaneço sozinho com o microfone na mão, improvisando alguma coisa. Neste momento ouço uma voz conhecida que grita, que utiliza um diminutivo bastante familiar “Le – fogo no prédio”. Olho para um dos apartamentos e fico apavorado: Vêm-se as chamas internas. Grito “Bombeiro! 191!” – no sonho era esse o número, não sei se confere com o real – e passo a acompanhar apavorado o que ocorre.

IV
Antes disso, no sonho, havia recebido meu irmão em casa, durante a tarde. Eu, pelo jeito, trabalhava no audiovisual de algum sindicato, e ele apareceu com uma menina do cinema, mais precisamente a Têmis, do Coletivo Catarse. Alguma produção para o sindicato, mas possivelmente também algum flerte. Eu estava pelado em casa quando chegaram de supetão.  Tive que por as bermudas correndo, me desviando da janela para que não me vissem – já que no sonho eu morava num apartamento térreo, próximo à garagem. Meu irmão chegou a me ver de cueca, acho que a menina também, mas consegui fazer daquelas manobras conhecidas de abrir a porta e sair correndo, deixando aberta para que eles entrassem. Nisso, corta e retorna à cena do Festival de Gramado no Condomínio de Pelotas.

V
O festival de cinema era uma mistura braba. Parecíamos estar na Andradas, em Porto Alegre, na esquina democrática. Mas era também o lugar onde moro, em Pelotas e, seguramente, era também o Festival de Cinema de Gramado, só que na rua. Era uma grande e solene projeção ao ar livre. Uma inauguração da mostra competitiva de longas. Não sei se estávamos vendo os filmes propriamente ditos ou os trailers, com a função de comentar e introduzir os participantes junto ao grande público. Na verdade quem nos ouvia era o público do rádio, e não o público presente.

VI
 “Fogo!”. Nisso, o alvoroço a necessidade de tentar ajudar. Vi pessoas saindo do prédio. Poucas. Na verdade o primeiro apartamento em chamas parecia abandonado – menos mal. As pessoas no estacionamento do prédio deixando o local. “Fogo! Bombeiros 191”. Mas o fogo começou a ficar incontornável e logo todo o bloco estava em chamas em poucos segundos. “Vai tomar conta do condomínio todo” - pensei. Nisso, vem a Maria correndo, sozinha, de bolsa e boina e me pergunta “E as coisas? E o Fuca?”. Percebo que ela deu conta de salvar o que podia do apartamento – algum documento ou dinheiro – e passei a me preocupar com o Fusca na garagem. Meu desespero foi grande. O Fuca era muito importante. Tinha que conseguir salvá-lo. De repente, estou num condomínio mais complexo, mas andares, elevadores. Por algum motivo não posso ser visto, tenho que me esconder, mas posso contar com uma ou duas pessoas de confiança que me ajudam, mesmo sem saber dos meu objetivos. Não há mais risco de incêndio, mas o risco de ser pego pela polícia. Tenho medo de ser pego, no sonho. Consigo chegar ao Fuca. Existem pessoas amigas. Consigo entrar no Fuca e dar a partida.

VII

Acordo chorando. Faz exatamente um ano, em 07 de janeiro de 2013, que peguei um avião em Florianópolis rumo a Brasília, para ver meu irmão que estava na CTI do Hospital Brasília, no Distrito Federal. Minha irmã me comunicou da situação. Outra irmã recomendou que não fosse. Fui. Ao chegar, tive a sorte de poder visitar meu irmão, já no quarto, não mais na dura CTI. Foi meu último encontro com ele vivo. Ficamos sábado e domingo juntos. Estava feliz e triste em estar ali. Feliz por vê-lo no quarto, e não na CTI. Triste com as notícias. Eu já andava triste à beça pela pouca conversa que passamos a ter nos últimos tempos, como se meu irmão me preservasse – como preservou a todos de sua real situação. Triste pela iminência de que aquele fosse o último encontro. Estávamos Ana, Carol e Lauro. “Eu te amo”, foram as palavras de despedida do meu irmão pra mim. Não é algo que tenhamos o costume de fazer, portanto é de um significado considerável. Aquilo me fez um bem danado. Mas também era um alerta. Retornei a Pelotas, para o Festival de Música. Meu irmão faleceu uma semana depois.

VIII

Agora um pouco de interpretação e autoterapia. A Têmis é muito parecida com a Ana, mulher de meu irmão. O Mano estava com a Ana. Não sei o motivo de estar de cueca no momento de sua chegada - coisa de sonho. O Festival do sonho era o Festival de Música do SESC, meu irmão faleceu em meio ao Festival – que foi bastante duro e penoso para mim. Logo chega a nova edição do Festival, com abertura bem no dia de seu falecimento. O Fuca foi um presente que recebi do meu irmão e o representa, de certa forma. O fogo é o câncer. A relação com o cinema me deixou mais curioso.

XIX
Mas o cinema tem sentido no sonho. Lembro-me que, ao deixar o Banco, antes de formar-se em advocacia, meu irmão escrevia roteiros e tinha uma empresa individual dedicada a soluções estratégicas e ideias. Chamava-se “Quíron – Inteligência e Comunicação”. A Quíron segurou as pontas até que meu irmão concluísse sua graduação em Direito na UNB, iniciada há muitos anos na PUC e deixada de lado em função da vida sindical no Banco do Brasil. Vale lembrar que foi a nobreza da morte de Quíron que possibilitou aos homens terem acesso ao fogo. Sua imortalidade de titã foi trocada pela vida de Prometeu, condenado por ter roubado o fogo sagrado. Zeus afirmou que apenas libertaria Prometeu se um imortal abrisse mão sua imortalidade. Quíron abriu mão de sua imortalidade, sendo homenageado por Zeus com a constelação de Sagitário. Luís Antonio Castagna Maia, sagitariano, deve habitar estas paragens celestes, como um o último centauro sagrado que conhecemos.

X
Vale buscar a simbologia de Quíron e admirar-se com as semelhanças do Guerreiro Artista com o Mano.
O diriam os psicanalistas de plantão?

http://pt.wikipedia.org/wiki/Quíron

sexta-feira, janeiro 4

Pé na Areia!!




Para o primeiro fim de semana de 2013, uma prévia do Mandinho - disco que lançaremos em março

https://soundcloud.com/mandinho/p-na-areia

Com vocês, Pé na Areia, um baião milonga com Kako Xavier - participação especial - voz e tambores de Maçambique, Sérgio Sergio Olive esmirilhando na gaita escocesa, Thiago Colombo de Freitas, quebrando tudo no violão, Miguel Tejera, no baixo paulada e Luke Faro na bateria virtuosa. Este humilde servo que vos escreve canta e toca tambores de maçambique!



Pode vir 2013!! Que venha o Mandinho!!


Tem que botar o Pé na Areia!!

sexta-feira, dezembro 28

Valeu, 2012!




Em resumo: me orgulho de 2012!

- De janeiro a junho concretizamos o Gauchada Sul Gêneris, no CCBB-RJ, com Renato Borghetti, Gisele de Santi, Marcelo Delacroix, Pedrinho Figueiredo e Nó de Pinho. Uma superprodução realizada pelas grandes Tere Xavier e Juliana Scherer, da Fato Singular, em parceria com a C2, do RJ.

- Em março participamos do Galpão Criolo, com Mimmo Ferreira, Jean Presser e Miguel Tejera. Além disso meu tema "Paisagens" tocou durante toda a semana no Jornal do Almoço, em homenagem a Porto Alegre.

- Ainda em março, tive a honra de participar do Lançamento do maravilhoso "Canteiro", no SESC Pompéia, do grandioso André Mehmari, ao lado de nomes como Sérgio Santos, Mônica Salmaso, Ná Ozzetti, Alexandre Andrés, Daniel Pinheiro, Neymar Dias e Sérgio Reze;

- Em abril participei de show com o Nó de Pinho do CCBB-RJ, ao lado do Paulo Gaigeer e Thiago Colombo. Participação especialíssima de Kleiton Ramil.

- Em maio, turnê na Costa Rica, lançando o Palavreio no lindo Theatro Nacional, en San José com Dionísio Cabal e Max Goldenberg, show televisionado pelo Canal 15 da UCR.

- Em junho, lançamos o Palavreio no CCBB-RJ, com participação especialíssima do André Mehmari, ao lado do maravilhoso Pedrinho Figueiredo e dos supers Andréa Cavalheiro, Marcelo Corsetti, Luke Faro, Mimmo Ferreira, Miguel Tejera e Marcelo Delacroix.

- Em julho repetimos a dose no Theatro São Pedro, em POA, com o espetáculo "Palavreio e Outras Canções", contando com a parceria de Fernando Ochôa, Guga e Têmis Nicolaidis. Gravamos o áudio desse show e lindas imagens que virão a tona em breve.

- Também em julho, o grande Fábio Mentz lançou o disco duplo "Álbum", onde tive a honra de figurar como seu parceiro em "Caminho da Roça".

- Entre agosto e novembro, dediquei-me a produção do meu disco infantil "Mandinho". Com maravilhosas participações de André Mehmari, Paulino Cardoso, Fábio Mentz, Simone Rasslam, Álvaro Rosacosta, Miguel Tejera, Sérgio Olivé, Luke Faro, Rogério Constante, Neymar Dias, Mimmo Ferreira, Edu Pacheco, Paulo Gaiger, além do grande parceiro do disco Colombo, que arranjou e compôs coisas comigo. Participaram os amigos Dionísio Cabal, Max Goldenberg e Daniel Solano, da Costa Rica.

- As gravações do Mandinho ocorreram em Pelotas, Porto Alegre, São Paulo e San José da Costa Rica. O disco foi mixado e masterizado pelo grande Luiz Ribeiro. Está indo pra fábrica e lançaremos em março de 2013. Já dá pra conferir alguma coisa na rede!

- Foi ao ar a gravação do bacanérrimo "Galpão Nativo", ao lado do Edu Pacheco, Andrea Cavalheiro e Paulinho Cardoso, adiantando temas do "Mandinho" e tocando temas do "Canteiro" e "Palavreio".

- No final de novembro, lançamos o clipe "Grávida (videodança), maravilhoso trabalho da Têmis (Coletivo Catarse) sobre coreografia da Maria Falkembach.

- Isso sem falar na vida de professor, no CEAD/CLPD, Conservatório de Música, Curso de Produção Cultural e Licenciatura em Dança da UFPEL. Aulas, produções, artigos e tudo mais.

Então é isso, gente!! Que venha 2013 cheio de gás e fé!!

Logo, logo Mandinho, Site Novo e novidades na Parada!

Abraço grande e obrigado pela companhia, pela força e pelo carinho!

sexta-feira, dezembro 21



Nem que o mundo acabe
Nem que a vaca tussa
Nem roleta russa
Ou guarani tacape
Neste mundo araque
Me voy pra Mendoza
Que ninguém nos ouça
Mundaréu mandraque
Neste mundo claque
Mandarei lembrança
Que ninguém desande
Seu mundinho nave

sexta-feira, outubro 12

PINTINHO DA GALINHA JAPONESA (DEMO VERSION MIX 29 09 2012)

PINTINHO DA GALINHA JAPONESA (DEMO VERSION MIX 29 09 2012)



Lá Vai. Não me aguentei com este dia da criança bacana.

Aqui vai a faixa de abertura do disco "Mandinho", em fase de finalização, com financiamento do Procultura.

Lígia Constante (filha do Rogério Constante) em super participação especial com lindo arranjo de violões do Thiago Colombo de Freitas!

Outra hora conto a história dessa canção. Feliz dia da Criança a Todos e viva nossa senhora de Aparecida!!


...............

O Pintinho da Galinha Japonesa (Leandro Maia)

Versão não finalizada do disco "Mandinho", de Leandro Maia.

Lígia Constante (voz) 
Leandro Maia (voz) 
Thiago Colombo de Freitas (violões e arranjo) 
Participação de Gonçalo Maia em "não quelo".

Pintinhos pintados
de olhos puxados
pintaram no pátio da escola
casquinhas de ovos
quebradas de um lado
e plumas perdidas de outro

O pintinho coitado
dizia assustado:
"Ué, mas aqui não é Tóquio?"

Não sei, nissei
Não sei, nissei
Mas, ó, vê se toma cuidado
O gato chinês tá de olho em vocês
O jeito é ficar comportado

Se o gato chinês algum dia aprontar
a mãe japonesa vai lá e IÁ!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, outubro 2

MILONGA DE SÃO GONÇALO (THIAGO COLOMBO)

Salve gente boa,

Estou blogando pouco, mas tocando, compondo, gravando um monte. Fora as aulas na UFPEL. O Thiago Colombo é um virtuose do violão. Um absurdo. E está compondo um monte.

A Milonga de São Gonçalo é uma das músicas do repertório do "Nó de Pinho", trio que temos Thiago e eu com o grande Paulo Gaiger. Aliás, uma milonga com pitadas de seu percussivo primo uruguaio, o CANDOMBE.

Com vocês, a Milonga de São Gonçalo, gravada no A Vapor Estúdio, pelo Lauro Maia.





Logo mais algumas novidades relacionadas ao Mandinho, disco dedicado ao universo infantil. O Thiago Colombo, aliás, é um dos grandes parceiros do disco, com duas parcerias e quatro arranjos. 

Abraços

Leandro


sexta-feira, julho 20

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO RS - APONTAMENTOS




APONTAMENTOS SOBRE O PLANO ESTADUAL DE CULTURA (PEC)

Leandro Ernesto Maia
Músico



I
Ainda neste ano de 2012 deve ser enviado para a Assembléia Legislativa o projeto do Plano Estadual de Cultura, que visa apontar diretrizes e ações na área para os próximos dez anos. O projeto encontra-se em fase de elaboração, revisão e sistematização pela Secretaria Estadual de Cultura (SEDAC).

II
O projeto vem na esteira de todo o movimento constituído entre Ministério da Cultura e sociedade civil durante os oito anos de governo Lula, que instituiu o Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC), Câmaras Setoriais e Colegiados Setoriais e outras instâncias de deliberação.

III
Tornar a Cultura política de Estado talvez seja o grande avanço para a área nos últimos anos. Cultura como política de Estado, além de reconhecê-la como direito fundamental a todos os cidadãos, também a estabelece como área estratégica em termos educacionais e econômicos. É cada vez mais crescente a concepção de Economia da Cultura, associada ao conceito de Economia Criativa. Hoje, falar em Cultura, não deveria mais soar como extravagância ou algo supérfluo, e sim como área estratégica ao desenvolvimento nacional e regional, possibilitando a criação de emprego e geração de renda através de ações renováveis e sustentáveis, ou seja, nosso capital simbólico e criativo. Assim como se estimula a economia através do consumo de automóveis e eletrodomésticos, pode-se estimular a própria economia através do consumo de bens culturais, digamos.


IV
O assunto, portanto, é da maior relevância. Relevância humana e econômica. E tem sido tratado assim através da elaboração do Plano Estadual de Cultura, da criação da Secretaria de Economia Criativa na SEDAC, da regulamentação e implementação efetiva do Fundo de Apoio a Cultura (FAC), além da antiga LIC, ligados ao PROCULTURA estadual, dentre outras diversas ações. Neste sentido, em termos regionais avançamos sem dúvida.

Vale ressaltar, já de início, alguns grandes acertos da SEDAC/RS na condução da política estadual ligada à cultura. Estes acertos referem-se às bases conceituais: identificação e fomento das cadeias produtivas, bem como o estabelecimento das três dimensões da cultura: a estética, a cidadã e a econômica. Desde o ano passado, o Governo do Estado realizou seminários e conferências em todo o estado constituindo, a partir das discussões, os Colegiados Setoriais, ou seja, grupos de trabalho compostos por governo, instituições e sociedade civil divididos por áreas como Música, Dança, Teatro, Culturas Populares, Audiovisual, entre outros, com o objetivo de estabelecer as bases do Plano Estadual de Cultura e linhas de ação.

VI
O Plano Estadual de Cultura, como está consolidado até o momento em seu texto base, apresenta cerca de 40 páginas com mais de 250 ações divididas em tópicos como Estado, Diversidade, Acesso, Desenvolvimento Sustentável, Participação Social e Territorialidade. A estrutura do documento é coerente com o processo e discussões realizadas até o presente momento: bastante trânsito entre diversas localidades, realização de palestras e seminários, e menor audiência efetiva às demandas da sociedade civil ligada à área da cultura, além de pouquíssimas reuniões efetivas dos Colegiados Setoriais – criados pela SEDAC em novembro de 2011, justamente para aprofundar as discussões e encaminhar o Plano. Se os Colegiados visam objetivar e sistematizar o diálogo entre Governo e Sociedade Civil, com ênfase no Plano Estadual de Cultura, o diálogo ainda não está ocorrendo a contento.


VII 
O Colegiado Setorial de Música, por exemplo, teve apenas uma reunião, no dia 28 de maio de 2012, convocada no dia 14 do mesmo mês, para analisar as mesmas 40 páginas. Assim como outros Colegiados, os representantes vivem em diversas localidades do interior, não recebem nenhuma ajuda de custo, e precisam planejar suas saídas e agendas. Neste sentido, as representações seriam mais efetivas se houvesse planejamento antecipado de reuniões e boa vontade dos representantes do governo em viabilizar a vinda de representantes à capital: até março, por exemplo, divulgar-se-ia o calendário de reuniões previstas no semestre, entre outras ações. Os encontros “Diálogos Culturais” realizados em diversas cidades do interior não se constituíram como encontros dos Colegiados, pois se caracterizaram como momento informativo aberto ao público, priorizando o formato seminário, mesa redonda, conferência ou palestra de representantes do governo ou convidados. Vale salientar a manifestações de diversos representantes culturais durante a Conferência Estadual de Cultura no sentido de chamar a atenção para o pouco “diálogo” afetivo, onde a programação privilegiava as falas do governo e convidados, havendo pouco tempo efetivo para a apresentação de demandas e propostas da sociedade civil.

VIII
Vale salientar que as entidades, representantes e participantes independentes da sociedade civil ligados à área da cultura já tem uma série de discussões acumuladas, vivências e experiências a serem compartilhadas. Vêm trabalhando, debatendo e articulando políticas culturais há bastante tempo, pelo menos, desde as Conferências Nacionais de Cultura, a Constituição dos Colegiados e Câmaras Setoriais e a redação do próprio Plano Nacional de Cultura. Ouvir as entidades, ativistas culturais e artistas é útil para o próprio governo, que pode focar sua atuação como articulador e pactuador, promovendo e intensificando a construção de políticas públicas conectadas com a realidade. Aliás, este é um dos preceitos da cultura contemporânea: o da inteligência coletiva.

IX

Vale salientar que o pouco diálogo aprofundado se reflete diretamente no Texto-Base do Plano Estadual de Cultura até aqui: ênfase conceitual e poucas diretrizes e linhas de ação concretas. Comparando-se ao Plano Nacional de Cultura, há pouca variação e nenhuma especificidade em um conjunto de 250 ações genéricas, que não se constituem como metas claras e objetivas, ou seja, não se apresentam como indicativos norteadores de políticas públicas. Temos um Plano Estadual de Cultura até aqui se constituindo como um belo manifesto, apenas. Para se ter uma ideia, nenhuma instituição governamental ligada à cultura sequer é citada. Segundo o texto-base, não existe Fundação Cultural Piratini, nem TVE, nem OSPA, nem Discotheca Pública Natho Henn, nem Biblioteca Pública do Estado, nem sistema de Museus, nem Casa de Cultura Mário Quintana, dentre tantos outros equipamentos culturais do próprio governo. Em governos recentes, tanto a OSPA como a TVE quase foram desativadas, sendo primordial à sociedade zelar pela permanência e qualificação destas instituições. O texto-base cita, por cinco vezes, os Colegiados Setoriais, mas não regulamenta ou estabelece nenhuma atribuição. Cita a implementação de um Sistema Estadual de Cultura, sendo que o Plano poderia, inclusive, avançar e instituir o próprio Sistema Estadual de Cultura.

X
A pouca objetividade e funcionalidade não é um privilégio do Plano Estadual de Cultura. O Plano Nacional de Cultura, instituído pela LEI Nº 12.343, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2010 apresenta os mesmos problemas de generalidade e pouca objetividade, e não foi por falta de debate, já que durante os anos de 2005 e 2006 representantes da sociedade civil e Governo Federal identificaram desafios, apontaram diretrizes e pactuaram diversas linhas de ação a serem incorporadas ao Plano Nacional de Cultura. A redação final do PNC, infelizmente, optou por eliminar toda a objetividade possível apresentada pela sociedade civil, trazendo um texto genérico. Ao que tudo indica, o Plano Estadual de Cultura segue pelo mesmo caminho, com a diferença de que pula uma etapa – a discussão com a sociedade civil através dos Colegiados Setoriais. Eis uma prática bastante curiosa e sintomática: o próprio governo toma a iniciativa de estabelecer canais de discussão direta e permanente com a sociedade civil, através de diversos mecanismos, mas na hora do “vamos ver” o próprio governo se esquece dos mecanismos criados e toca os projetos à sua maneira. A quem interessa um Plano Nacional/Estadual de Cultura excessivamente genérico com poucas diretrizes? Certamente não interessa à sociedade civil.

XI
Ainda no âmbito do Plano Nacional de Cultura, uma simples comparação entre os relatórios das Câmaras Setoriais e o texto final da lei comprova o que estamos apontando, quase em tom de denúncia: os planos setoriais se estruturaram através de Desafios, Diretrizes e Linhas de Ação, partindo do Geral para o particular, onde é possível perceber, nas linhas de ação, propostas concretas e objetivas que foram amplamente discutidas e pactuadas, ou seja, acordadas entre Governo, Entidades e Sociedade Civil. Na área da música, por exemplo, foi possível unir, quem diria, OMB, ECAD, FUNARTE, ABEM em prol da diretriz “8) Garantir o cumprimento da obrigatoriedade do ensino da música em  toda a escola brasileira priorizando os profissionais da área de música”. Como fruto desta e de outras mobilizações da sociedade civil, foi aprovada a Lei 11.769/08 que estabelece a música como componente curricular obrigatório na educação básica. O que parecia impossível, se tornou realidade – pelo menos em termos legais – em menos de três anos. Aliás, antes mesmo da aprovação do Plano Nacional de Cultura, genérico e pouco objetivo.


XII
Mas o Plano Nacional de Cultura não representou um avanço? De fato. Um avanço e uma conquista histórica. Para quem acompanhou de perto toda a mobilização e sensibilização da classe artístico-cultural, foi possível perceber um sentimento de “verdadeira constituinte da cultura”. O plano, ao final das contas, dissipou as maiores aspirações dos ativistas da cultura. O maior pecado de todo este processo desencadeado entre 2004 até os dias atuais talvez tenha sido a própria desmobilização das entidades e ativistas culturais, organizados através do CNPC – Conselho Nacional de Políticas Culturais. Coube ao CNPC lembrar sempre ao governo os documentos a ações pactuadas, promover moções, destaques e indicar orientações de realização de políticas públicas. O que ocorreu? O CNPC foi esvaziado pelo próprio Governo Federal, que tenta agora renová-lo e encontra – vejam só – grande dificuldade em cadastrar novos candidatos aos Colegiados e Conselho. No âmbito do RS, na primeira chamada de inscrições para representantes ao Conselho Nacional, não atingimos o quórum mínimo na área da música para termos representantes. Será que isto se deve somente à falta de consciência e preparo da comunidade cultural gaúcha? Ou se deve à falta de compromisso dos governos em honrar Colegiados, Conselhos e pactuações estabelecidas com a sociedade civil?

XIII
Voltemos ao nosso Texto-Base do Plano Estadual de Cultura do RS. De maneira geral, chamamos a atenção para os 250 desafios apontados, mas poucas diretrizes e nenhuma linha de ação concreta, conforme ilustramos na comparação entre o Plano Setorial de Música (Nacional) e o Plano Nacional de Cultura. Houve, no início do processo Federal um acerto incrível: os Planos Setoriais (com suas diretrizes, desafios e linhas de ação concretas) encontravam-se prontos e pactuados antes mesmo do Plano Nacional de Cultura. Erro grave: não há uma menção sequer aos Planos Setoriais no Plano Nacional de Cultura, que optou pela generalidade infértil. É como se todas as discussões, pactuações e anos de trabalho e investimento do próprio governo não tivessem existido. Os Planos Setoriais não são lei. A lei é genérica. Para que(m) serve uma lei genérica? Se o Plano Estadual é apenas uma adaptação do Plano Nacional, qual o sentido de fomentar quase dois anos de diálogos com o setor em diversos municípios e estabelecer Colegiados Setoriais no Estado? Faltou criatividade aos gaúchos para superarem o Plano Nacional de Cultura?

XIV
Passemos, então, a alguns apontamentos e sugestões a título de ilustração. No atual Texto-Base do Plano Estadual de Cultura consta, ao meu ver uma Diretriz: “1.30 – atuar em conjunto com os órgãos de educação no desenvolvimento de atividades que insiram as artes no ensino regular como instrumento e tema de aprendizado, com a finalidade de estimular o olhar crítico e a expressão artístico-cultural do estudante.” Esta diretriz integra um Desafio/Objetivo “VII – Estimular a presença da arte e da cultura no ambiente educacional”. Se seguíssemos uma metodologia semelhante aos Planos Setoriais ignorados posteriormente pelo Governo Federal/MinC, poderíamos pensar nos seguintes exemplos de Linha de Ação: a) Criar editais de aquisição de obras artísticas, livros, CDs, DVDs, catálogos, entre outros, para bibliotecas e espaços culturais de escolas públicas. b) Fortalecer e expandir programas como “Autor Presente” e “Adote um Escritor” ampliando-os para outras áreas artísticas; c) Criar selos indicativos, premiações e catálogos de obras audiovisuais e sites recomendadas para escolas; d) Desenvolver e apoiar portais interativos na internet com conteúdo cultural rio-grandense em suas diversas expressões, etc.
Outra necessidade é estabelecermos diretrizes culturais para os equipamentos do Estado, bem como instituições como: Desafio/Objetivo, conforme o Plano atual: XIII – Descentralizar a implementação de políticas públicas de cultura; Diretriz, conforme o Plano atual: 1.11 – Promover uma maior articulação das políticas públicas de cultura com as de outras áreas da administração pública, compreendendo o papel integrador e transformador da arte e da cultura na sociedade. O Plano Estadual de Cultura pára por aqui. Propomos avançar através da inclusão de um “Caderno de Ações”, Linha de Ação: a) Descentralizar e interiorizar os equipamentos culturais no estado através da criação do Instituto Banrisul Cultural e da construção de Centros Culturais com programação contínua e articulada em diversas localidades do RS;
Outros exemplos, Desafio/Objetivo, do Plano Atual: IV – Valorizar e difundir as criações artísticas e os bens culturais; XII – Profissionalizar e especializar os agentes e gestores culturais; Diretriz, no Plano atual: 4.65 – Avançar na qualificação do trabalhador da cultura, assegurando condições de trabalho, emprego descente e renda, promovendo a profissionalização do setor, dando atenção às áreas de vulnerabilidade social, e de precarização urbana e a segmentos populacionais marginalizados. Linha de Ação (proposta para o Caderno de Ações):  a) Criar editais de ocupação de equipamentos públicos do estado (Teatros, Museus, Centros Culturais) com remuneração e pagamento de cachês aos artistas, técnicos, produtores e profissionais envolvido.


XV

Finalmente, mas com o intuito de prosseguir em discussão, propõe-se a revisão criteriosa do Texto-Base do Plano Estadual de Cultura, inserindo a regulamentação dos Colegiados Setoriais no corpo do texto, buscando a valorização e ampliação dos equipamentos culturais do estado, além do desdobramento dos tópicos do texto atual em Linhas de Ação a serem incorporadas à lei sob a forma de um “Caderno de Ações”. Este caderno de ações deverá ser anexado ao Plano, de forma a contemplar a proposição de ações práticas e metas objetivas ao Plano Estadual de Cultura. A comunidade cultural pode contribuir enormemente com sugestões e encaminhamentos sólidos e objetivos durante todo o processo e o Governo do Estado terá a oportunidade de reunir agentes da cadeia produtiva da cultura para pactuarem ações práticas. Além de avançar, vamos tirar o atraso e o pé do barro da cultura.

sexta-feira, junho 29

PALAVREIO E OUTRAS CANÇÕES


PALAVREIO E OUTRAS CANÇÕES

 Leandro Maia convida André Mehmari




Depois de turnê pela Costa Rica e apresentações no Rio de Janeiro
Leandro Maia apresenta seu “Palavreio” e novidades, contando com a participação especialíssima do genial multi-instrumentista
André Mehmari

07/07, 21h no Theatro São Pedro
Cantor, compositor, letrista, violonista e educador musical, é considerado um dos reinventores da tradição cancionista do Brasil. Leandro conta não apenas com o reconhecimento do público gaúcho, mas também de artistas como Ivan Lins, que o convidou a participar de sua turnê Perfil, quando passou pelo Rio Grande do Sul em 2010, ocasião em que Leandro também teve a honra de subir ao mesmo palco ao lado do mestre Geraldo Flach, em sua última apresentação pública. 

Seu primeiro álbum, Palavreio, foi considerado um dos dez melhores discos brasileiros de 2008 pela imprensa gaúcha e lhe rendeu os prêmios Açorianos – Revelação e o Troféu RBS Cultura. Também participou do Projeto Unimúsica – série cancionistas, ao lado de nomes como Lenine e Arnaldo Antunes. 

No show do Theatro São Pedro, Leandro Maia (voz e violão) se apresentará ao lado da banda formada por Pedrinho Figueiredo (flauta, sax e direção musical), Luke Faro (bateria), Mimmo Ferreira (percussão), Miguel Tejera (baixo) e Marcelo Corsetti (guitarra), Michel Dorfman (teclados), além das lindas vozes de Andréa Cavalheiro e Marcelo Delacroix, entoando os coros das canções do premiado “Palavreio”. 

O pianista André Mehmari fará uma grande participação especial: juntos, interpretarão “Luzidia”, “Valsa Russa”, “Sal Saudade”, parcerias gravadas no álbum “Canteiro”, de Mehmari, recentemente lançado no SESC Pompéia, em São Paulo, com participação de Leandro ao lado de André e grandes nomes como Ná Ozzetti, Mônica Salmaso, Sérgio Santos, Luciana Alves e Chico Pinheiro. Outra novidade é “Bolero da Procura”, balada jazz de Mehmari/Maia que viaja pelas diversas regiões do Brasil, passando pela Praia do Laranjal, em Pelotas, onde Leandro Maia reside desde 2010. 

O repertório, que mescla ritmos gaúchos, influências eruditas, rock e jazz, foi recentemente apresentado em turnê pela Costa Rica, no concerto A Dos Voces Poéticas, ao lado do cantautor Dionísio Cabal, um dos nomes mais importantes do movimento da Nueva Canción Costarricense. Vale relembrar Palavreio e conferir as novidades que estarão no próximo trabalho, onde serão gravadas as parcerias inéditas de Leandro Maia também com Marcelo Delacroix, com quem Leandro canta a novíssima “Histórias de Nós Dois”, que passeia pelos casais da literatura brasileira.










PALAVREIO E OUTRAS CANÇÕES
Leandro Maia Convida André Mehmari

07 de julho
Ingressos: entre R$ 20,00 e 50,00
(meia para estudantes, maiores de 65 anos e classe)
Classificação etária: LIVRE

Theatro São Pedro
Rua Marechal Osório, s/nº

Realização: Jean Presser & Cia Ltda/Fato Singular
Produção Executiva: Tere Xavier e Juliana Scherer